sábado, 30 de maio de 2015

e se o ciúme sem doença, picada imprevista de agulha sem dedal, for de roxo paixão? há, ah! se há, mistura, conta de somar, e vão dois, de ternura mais tesão.
e se por entre pingos de esforço, silhueta nobre, se dançarem sonhos que a impossibilidade cobre?

terça-feira, 19 de maio de 2015

esse cara sou eu

a pátria como uma lady laura; o povo preocupado com o que vai contar aos netos acerca das baleia que cruzavam os oceanos; a alegria, além da crise, a buzinar no calhambeque: pi!pi!.
peles arrepiadas e corações erectos, sim, são a prova de que os portugueses não são cornos mansos nem macambúzios e enchem a música de alegria com a alegria que a música lhes diz: esse cara sou eu.
e ignorando o acordo ortográfico, insignificância, Portugal e Brasil mostram que podem ser, cada um em si, um só. quem me dera que o Roberto Carlos me cante, voz de mel e serenidade em bicos de excursos de sabedoria, para sempre.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

será que o pós dia da mãe é o da madrasta? E o da véspera, será o da grávida? se calhar bem, amanhã será o dia da avó.