terça-feira, 30 de julho de 2013

arroz




para tudo. antes de mais, claro, para comer: carolino, agulha ou vaporizado, sequinho ou molhado, simples ou acompanhado faz as delícias de qualquer boca - digo boca e não estômago porque é ela - e não ele - quem faz a primeira triagem, não gosta não entra. mas depois, tem muitas outras utilidades que não a tradicional guarnição. há quem diga que cozido em água e tomado em jejum previne muitas doenças - desta forma também é possível, mas isso é de conhecimento comum, travar caganeiras; aquela garrafa de formas manhosas está suja? pois duas colheres de arroz, água bem quente e umas abanadelas vai resolver a questão; e aquele telefone, ou rádio, que caiu na água? é desmontar e colocar em um recipiente coberto de arroz e esperar pelo dia seguinte - fica tudo sequinho e de novo a funcionar. já agora, nota-se alguma colagem no recipiente onde está o sal? pois. com uns grãos de arroz ele solta-se, salvo-seja, todo e não fica com aquele aspecto de papos; é isso e a fruta verde. as bananas, por exemplo, por vezes estão que nem se pode e a vontade delas não apetece esperar muito - basta colocá-las cobertas em arroz e num instante amadurecem. mas a minha utilidade preferida, depois de ser petisco, do arroz vai para o frio. o frio? sim, o frio: enche-se uma meia grande, isto para quem tiver preguiça de fazer de um pano grosso saco porque é preciso coser, com arroz, dá-se um nó e microondas com ela. depois é só usá-la bem próxima dos pés ou daquilo que é para aquecer.

é verdade: arroz para isto, arroz para aquilo, arroz para tudo!

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