quarta-feira, 5 de junho de 2013

o riso da rejeição

assim, já a frio, rio da rejeição e sorrio por me ter exposto o suficiente a ponto de não me quererem como se ser fosse, é é, uma barreira enorme no mercado de trabalho. assim, já a frio, sorrio à conta da falta de vocação apontada: não se quebra o ciclo triste da falta de salário mas sim o da enorme tristeza que deve ser o fingir apenas para ter. vir ao mundo para expor, para mostrar, para ser é o propósito; expor sem medo do ridículo dos olhos dos outros e sem o medo da rejeição é maravilhoso. assim: aqui estou, aqui sou, não gostam, não lhes convém - não queiram. e assim fazer o caminho dos nãos dos outros que são sempre os sims, de nós, de mim. e isso não nos iliba do erro, ah o doce erro!, antes faz dele o aliado da exposição: o que importa mesmo é reagir ao erro e à exposição e ao ser com o carinho de quem abraça e sobe mais. porque subir é sempre o rumo do ser.


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