terça-feira, 9 de abril de 2013

apolíneo

tarde de chuva é península inteira a chorar, cantavam eles - e ainda cantam -, e bem. penso que é mesmo para isso que as canções servem: para nos remeterem para lugares ou sítios, parecem iguais mas são apenas semelhantes porque o sítio pode ficar em um lugar mas o lugar nunca tem sítio, da emoção. e é por isso que a emoção é, não apenas um reino - sequer um mundo - um universo repleto de inteirice. só me vem à cabeça chamar a este universo de apolíneo, tamanha a beleza das emoções - boas ou más, apenas emoções. acabo, inclusive, de descobrir uma definição de vida: viver é sentir emoção. ou de morte: morrer é deixar de sentir emoção. e a adrenalina? a adrenalina, prima postiça e muito afastada da emoção, é o cérebro zangado - e invejoso, o ego pastichado de mulher - a querer fazer parte do universo. 
mas o que é seu a seu dono.





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