quarta-feira, 27 de julho de 2011

entre a lembrança e a esperança há tudo o que não há

dividir o tempo em três tempos, passado, presente e futuro, é a coisa mais absurda do mundo: o tempo só é o passado - o que já foi - e o futuro - o que ainda não foi. o presente é sem tempo: o que existe por dentro do que não existe. entre a lembrança e a esperança há tudo o que não há.

(uma salva de palmas, breve, ao presente- que daqui a nada já foi o que estava para ser. breve? breve não: se as palmas forem constantes, o que é - permanece)

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.